Yole Mendonça (2020 - 2022)
Yole Mendonça assumiu a direção da escola em março de 2020, dois dias antes da publicação do Decreto Estadual de isolamento social que fechou escolas, bares e todas as atividades não essenciais no Rio de Janeiro, devido à pandemia do Coronavírus (COVID-19).
O desafio foi como gerir uma escola à distância. A partir de suas vivências, Yole compreendeu que a EAV não foi criada para ser mais uma escola de artes, mas sim uma experiência coletiva de arte e educação. Em março de 2020, a EAV tinha 452 alunos matriculados, quando toda a escola e o Parque Lage foram fechados. Era preciso dar uma resposta a esses alunos. A resposta foi construída em parceria com aqueles que sempre mantiveram a qualidade e o espírito de luta da escola. Os professores e seu corpo funcional, que num amplo debate transformaram as impossibilidades em dificuldades a serem vencidas.
A EAV não tinha experiência em aulas remotas, nem condições orçamentárias para garantir um suporte que pudesse treinar seu corpo docente. Utilizando diversos suportes tecnológicos gratuitos foi possível manter 262 alunos em 26 cursos online, mais da metade dos inicialmente matriculados. Uma das marcas da gestão foi o início das aulas online.
No ano de 2021 a EAV já contava com mais de mil alunos distribuídos em 22 estados brasileiros e até no exterior. A democratização do ensino de arte foi premissa central da gestão: no último biênio a EAV ampliou o programa de bolsas, privilegiando pessoas racializadas ou oriundas de territórios periféricos. Uma série de ações inclusivas e disruptivas reafirmou o caráter público da Escola.
Ainda em 2021, com patrocínio da lei do ISS, a EAV Parque Lage ampliou o projeto realizando dois programas de formação gratuitos voltados para a fundamentação teórica e para o desenvolvimento poético nos campos da arte e da cultura. Para os programas com duração de 8 meses foram selecionados 30 alunos a partir de critérios como lugar social, idade, identidade racial, identidade de gênero e território, que receberam bolsa permanência. A EAV recebeu 808 inscrições.
O desafio foi como gerir uma escola à distância. A partir de suas vivências, Yole compreendeu que a EAV não foi criada para ser mais uma escola de artes, mas sim uma experiência coletiva de arte e educação. Em março de 2020, a EAV tinha 452 alunos matriculados, quando toda a escola e o Parque Lage foram fechados. Era preciso dar uma resposta a esses alunos. A resposta foi construída em parceria com aqueles que sempre mantiveram a qualidade e o espírito de luta da escola. Os professores e seu corpo funcional, que num amplo debate transformaram as impossibilidades em dificuldades a serem vencidas.
A EAV não tinha experiência em aulas remotas, nem condições orçamentárias para garantir um suporte que pudesse treinar seu corpo docente. Utilizando diversos suportes tecnológicos gratuitos foi possível manter 262 alunos em 26 cursos online, mais da metade dos inicialmente matriculados. Uma das marcas da gestão foi o início das aulas online.
No ano de 2021 a EAV já contava com mais de mil alunos distribuídos em 22 estados brasileiros e até no exterior. A democratização do ensino de arte foi premissa central da gestão: no último biênio a EAV ampliou o programa de bolsas, privilegiando pessoas racializadas ou oriundas de territórios periféricos. Uma série de ações inclusivas e disruptivas reafirmou o caráter público da Escola.
Ainda em 2021, com patrocínio da lei do ISS, a EAV Parque Lage ampliou o projeto realizando dois programas de formação gratuitos voltados para a fundamentação teórica e para o desenvolvimento poético nos campos da arte e da cultura. Para os programas com duração de 8 meses foram selecionados 30 alunos a partir de critérios como lugar social, idade, identidade racial, identidade de gênero e território, que receberam bolsa permanência. A EAV recebeu 808 inscrições.