A gestão de Rubem Breitman (1932-2001) foi norteada pelo período de transição com a saída de Ernesto Geisel (1907-1996) em 1979 e a posse da Presidência da República de João Figueiredo (1918-1999), último presidente militar que dá continuidade à abertura política; finalizando seu mandato em 1985.
O governador do Estado do Rio de Janeiro nesse período foi Antônio de Pádua Chagas Freitas (1914-1991), que nomeia Arnaldo Niskier (1935) para a Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro que, por sua vez, convida Breitman para dirigir a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Alguns fatores marcaram o cenário nacional provocando um clima de instabilidade como a Lei da Anistia (lei n° 6.683, de 28 de agosto de 1979) e a crise econômica (aumento da dívida externa).
Enquanto isso, na EAV, o Instituto Brasileiro Florestal por meio da Associação de Moradores do Jardim Botânico tenta reaver o Palacete dos Lages, sinalizando uma ameaça de permanência da Escola.